Ciranda
Saraivadas de palavras desconexas.
Descarga elétrica na mente poluída.
De enganos, de restos de sonhos possuída.
Contraditórias razões. Razões complexas.
Raciocínios céleres eivados de vícios...
Mas existe ainda, sei, flores.
De várias espécies, tamanhos, cores.
Paleta de Deus construindo pontes em
precipícios
Na curva da estrada, além da vida: morte.
Os seres são pedacinhos de universos
Povoados de sonhos no tabuleiro da sorte.
Na ciranda da eternidade, há sintonia...
presença.
Uma tipografia etérea no labirinto de
versos.
No final, clausura é sempre opção, nunca
é uma sentença.
20/09/2009
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