Tortura
Que este coração toscamente enxertado
Com as agruras de um patético sofrimento
Neste peito de lata batendo apertado
Feneça em glorioso tormento
E que todas as verdades escritas sejam
No piso frio das saudades
No acaso fatídico que elas ensejam
Na dureza febril das deslealdades
Em letras brilhantes no outdoor da praça
Ao som deste meu riso histérico, insano
Em badaladas retumbantes cheias de graça
Do sino repicando numa igreja qualquer
Como constatação torturando ano a ano:
NÃO-TE-QUIS, NÃO-TE-QUER, NÃO-TE-QUIS,
NÃO-TE-QUER.
23/08/2011.
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