domingo, 8 de janeiro de 2012

Senhor da razão

Salve...salve... de mim,  cara metade!
Tatuada lá embaixo, nas marcas dos pneus no asfalto
Digitalizada na feroz tempestade
Que tudo fala. Fala tarde... mas fala alto.

Diz de inúmeras paragens interessantes
Pois que livre na direção,
Intermináveis abismos, leituras verdejantes
Aragens úmidas, cavalgadas, se ereção

E no alto das montanhas, das pequenas igrejas à ribanceira
Quando sopra o vento gelado da cachoeira
Diz uma prece à guisa de redenção. Entrementes,

Dos sonhos plantados em sementes,
Que triste... paixão
Foram todos sufocados, não saíram do chão.

Julho/2011

Nenhum comentário:

Postar um comentário