Negocia com o onisciente destino
Ou com as veias tortas da pedante desdita
Resgata, por favor, a fantasia maldita
Sequestrada pelo criminoso desatino
Salva, ainda, aqueles sonhos presos na garganta
Vítimas inocentes da experiência desastrosa
Pérfida, cruel e enganosa
Que tolhe a alegria e o sofrimento agiganta
Se, por fim, a catástrofe for inevitável
Afoga essa angústia, morre... mata.
O sentimento já decomposto, nauseabundo é insuportável
Se é certo que o tempo cura tudo
Deixa escorrer por entre os dedos, como em cascata
As quimeras desse amor cego, surdo e mudo.
04/01/2010
e faz da brisa teu rosto.
ResponderExcluirmuito belo, joyce
Quem sou para comentar?
ResponderExcluirApenas gosto de desfrutar estas belezas
Parabens