quinta-feira, 29 de setembro de 2011

Contrição


Choro sem razão
Por todas as razões do mundo
Meu coração aberto à pública visitação
Esquecido, ignorado, moribundo

Pede, grita, implora por atenção
Um carinho, um afago, uma migalha de sentimento
Um pouquinho de qualquer tempo!
A generosidade de uma mão 

Sepulcro de cinza, acaso
Vulcão adormecido repleto de ardentes entusiasmos
Cujas entranhas revolvem em lava escaldante

Por abandono e descaso
Explode em violentos espasmos
Na ânsia da morte, agoniza palpitante!

                                                             16/04/2009

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