Então... a frutinha do norte, que docinho!
De um gosto exótico, sabor diferente
Crescendo embalada por tal carinho,
A época da colheita espera impaciente!
E observa enlevada a presença constante
De gentil colono que lhe acaricia a polpa carnuda
Temerosa e emocionada, sonha com o mágico instante
Em que o olhar dele a alcança e desnuda
É certo que nele existe vontade.
Percebe-se o seu expressivo cuidado,
Fome oculta mesmo que de outras frutas saciado
Se mais bocas por ela salivam, também é verdade
E vontade maior existirá na manhã em que amadureça
Mas... é bem provável que, no pé, ele deixe que ela apodreça.
maio/2010
É muito lindo, Joyce...
ResponderExcluirUm bom dia
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